Ao longo da história, muitos homens observaram o mundo e a vida com outros olhos, de maneira diferente da sociedade à epoca. Destes, alguns registraram seus pensamentos através da escrita e, dessa forma, tornaram possível para as futuras gerações compartilhar de suas visões, entende-los. Os mais brilhantes são lembrados e referenciados ainda hoje e continuarão sendo por muito tempo. Marx, Nietzsche, Maquiavel, Bakunin, Freud são alguns exemplos. Grandes gênios do passado. E olhando para o presente, que são os gênios da atualidade? Podem-se listar poucos, pois a sociedade atual encontra-se em um paradoxo social: o original está em extinção, as teorias entraram em ação.
Atualmente, estudar as ideias dos mais importantes pensadores do passado começa na escola e, os mais interessados e inteligentes, conseguem facilmente ter acesso a conteúdos mais completos. O grande problema é que, na maioria das vezes, todas essas teorias são interpretadas pelos estudantes como verdades absolutas, ideias que precisam ser gravadas para a prova e para a vida. Esquece-se que são teorias, conjunto de informações dinâmico, que pode ser alterado, complementado e até contrariado.
Boa parte da sociedade contemporânea acredita que para um indivíduo tornar-se inteligente é necessário afundar-se em livros, folhear o máximos de páginas possíveis. Porém, dessa forma, extinguem-se os pensamentos próprios e a capacidade de refletir. Schopenhauer, em seu livro A Arte de Escrever, comenta que muitos eruditos inutilizam a própria razão através da leitura excessiva, transformando suas mentes em apenas um aposento de ideias alheias.
Com toda certeza, textos e livros de Platão, Weber, Descartes e afins são cativantes para o conhecimento humano. Entretanto, não basta apenas ler e conhecer a cabeça dos maiores gênios da historia. É preciso ter senso crítico, reflexão, análise, originalidade. É isto que diferencia um homem sábio de um papagaio que só repete vozes do passado. Assim que se formam novo gênios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário