segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

O eterno convite do desconhecido



     De meu quarto escuto, os risos e lampejos do que há lá fora: homens, mulheres, crianças, animais, seres e mais seres. Singulares comigo, ouvindo-os por instantes me perco em meio a tantas verdades e naturalidades.
     No agora, o mais vasto campo de energia existente esta à tua frente, tens os momentos para flagrar e a perder em singelos segundos de tempo do relógio contados. Este mesmo tempo, do qual, os seres humanos seguem sem parar, visto que já são meros vassalos, sem liberdade fora dos tic e tacs ali explícitos. Porém, quando teu ser torna-se presente, não coincide com a natureza infinita dele viver aliado ao tempo que, muito mais o limita, do que o amplifica no desconhecido. 
     Algo que se vive e se percebe quando libertos estamos, é perceber e romper os laços da beleza estética e sim, apreciar o natural estado do mundo onde estamos, sentir, tocar, ouvir tudo que se manifesta. Todo conceito que tu, antes te agarravas e prendia-te, não faz mais sentido, afinal, por que limitar o que se aplica no infinito como singelo e autêntico
     As identidades que carregas já não habitam mais em teu sublime jeito de ser, pois agora, tu simplesmente aliou-te ao agora, longe do tempo, sendo, vivendo, conhecendo e não mais julgando, dividindo, decompondo, despedaçando. Eternizou-te! És apenas, ser.
     É no presente que tu triunfas, em conjunto, em unidade, singular ao mundo. Chame do que quiser, Deus, energia, desconhecido, fora do comum, porém, não tentes definir o indefinível, ao menos, desfrute. 

Livre estás, para amar e compartilhar a harmonia universal. 


"O vento que aqui bate
Outrora lá bateu
Equidade para ser
O que sempre se sucedeu

Coeso e habitando
Singular junto ao mundo
Hoje, papel e caneta
Levam-me ao triunfo

Respirar e sentir
O que nunca vivi
O desconhecido te explora
Contrariando longas histórias

Amigo, alia-te ao agora!"


sábado, 22 de novembro de 2014

Afinal, Budismo é religião ou filosofia?

Foto: Joaquim Martins Paz
Um dos maiores prazeres da minha vida é conhecer visões de mundo distintas, seja através da filosofia, política ou religião. Está última, principalmente, sempre recebeu uma atenção maior de minha parte, pois é um tema discutido em meu círculo familiar, pelos meus pais, primos e afins, já que em minha família existem pessoas de inúmeras crenças. Pode-se dizer que minha família é um caldeirão de ideologias de vida, e isso é ótimo. Dessa forma, já cresci com uma cabeça liberal, sem bloqueios a nada, o que me permitiu entrar em contato e conhecer a fundo inúmeras religiões. Uma crença que me cativou desde o momento em que tive o primeiro contato com ela (não lembro exatamente quando foi) foi o Budismo. Muitos definem a mesma como uma religião, porém, as pessoas mais estudadas a caracterizam como uma filosofia de vida. Bem, terei de discordar dos dois grupos.

Nunca conversei com uma pessoa nascida em berço budista, que já traga a cultura de seus antepassados, e talvez isso me condene. Mas através de algumas experiências tirei minhas próprias conclusões a respeito do assunto. O budismo foi apresentado para mim através de blogs e textos provenientes da internet e, apesar de eu ter lido textos muito bem embasados e aprofundados na rede, nenhum me deu a resposta para a pergunta: Afinal, Budismo é religião ou filosofia? Então, recorri a fontes bibliográficas, mais especificamente ao livro Budismo Claro e Simples, do escritor Steve Hagen, além de algumas obras básicas de Dalai Lama.

Mas foi Budismo Claro e Simples que me ajudou na busca da solução desta questão que latejava em minha cabeça. No livro, Hagen apresenta sua visão do Budismo de forma quase didática, retomando conceitos a cada capítulo, batendo nas mesmas teclas durante todo o livro. Seu objetivo era destacar os pontos fundamentais da cultura e, segundo o autor, o mais importante deles é praticar o ato de Ver. Um parágrafo que praticamente resume o livro em poucas palavras é apresentado por Hagen ainda no início da obra. Nele, o autor explica:
O Budismo não é um sistema de crença. Não versa sobre aceitar certas doutrinas nem acreditar num conjunto de reivindicações ou princípios. Na realidade, é exatamente o oposto. Ele versa sobre examinar clara e cuidadosamente o mundo, sobre testar todas as coisas e cada ideia. O Budismo é sobre ver. Conhecer em vez de acreditar ou esperar ou querer. Também é sobre não ter medo de examinar qualquer coisa e todas as coisas, incluindo as nossas próprias atividades.
Analisando o Budismo dessa perspectiva, pode-se dizer tranquilamente que o mesmo é uma filosofia, pois não segue dogmas e não utiliza-se da fé, na frase "Conhecer em vez de acreditar" Hagen deixa isso claro. Ao terminar a leitura do livro, era o que eu realmente acreditava. Porém, ao visitar o templo budista localizado na cidade de Três Coroas - RS, deparei-me com um paradoxo. No local, Sidarta Gautama, o Buda, era elevado ao patamar de Deus. Além disso, nos textos explicativos espalhados pelo local, percebe-se um misticismo equivalente a crença de Eva ter nascido das costelas de Adão. Ou seja, tudo envolvia o ato de acreditar, o mesmo que Hagen rejeita em sua obra.

Resumindo, conclui que existe tanto a Religião Budista como a filosofia Budista. As pessoas que pensam como Steve Hagen fazem parte do grupo denominado por este de a "Doutrina dos Despertos", que basicamente é uma filosofia baseada no ato de conhecer, testar e duvidar antes de acreditar. Já as pessoas que veneram Buda e seguem dogmas e costumes, fazem parte da crença budista, pois a partir do momento que uma filosofia utiliza-se da fé em vez da razão, podemos chama-la de religião.

domingo, 19 de outubro de 2014

Relato Futuro

   

     Nem arquiteto nem jornalista. Outrora eu pensava em meu futuro e o que eu seria, hoje, isto não faz o menor sentido. Que tal um viajante? Carregar memórias, histórias e experiências.
     Sustentar memórias do que virá e estar no agora para contemplar soam como o futuro fora de preocupação. Observar o mundo que aguarda-me para a maior liberdade já existente. Entrelaçar o meu eu junto à vida, exalando alegria de uma presença intensa seja onde for. Voar!
     As histórias farão o mundo contar o que vivi no singular universo que acontece no presente momento.
     Descobrir um mundo e virar, a cada dia, uma nova página do livro da vida. Ora aqui, ora lá. Europeu ou americano, não importa. Onde estiver, histórias a contar existirão e as identidades passadas não passaram de lembranças.
    O que aprender, tornarão experiente o andarilho que pelo mundo caminha, ganhando conhecimento que o farão um baú de oportunidades a explorar. A mente livre e vazia que lhe fazem companhia o farão iluminado.
    Os conceitos chegam a desaparecer mas a vida segue com seus encantos. Evoluir e crescer para conhecer e desfrutar.
    O acumulo de informações não o prenderá e sim, o libertará para ser singelo, coeso e presente.
    Os sistemas sociais que antes o trancavam em uma caverna com falsas luzes serão erradicados por sua astúcia. A profissão do ser será a de viajante. De fora a fora ele viverá!

domingo, 12 de outubro de 2014

O Simpático Jogo de Domingo

 


    Nas famosas peladas de futebol o que mais vemos são: alegria de jogadores, um convite e o dizer de que sempre há espaço para mais um e os sorrisos ao termino da correria para o comprimentos finais e bons goles de água. Eis que, em uma dessas, o desfrutar foi tão grande, de tamanha felicidade que, os abraços finais nos deixam a certeza de bons momentos e um fim de domingo sensacional.
    Nos gritos de "toca pra mim", "hey, chuta", "manda pra cá, tô livre", sobram prazeres e diversão. O esplêndido sabor desta experiencia cativa todos os que ali estão presentes, jogando ou assistindo. A brincadeira que ali rola, é como coração de mãe, sempre cabe mais um. De minuto em minuto, um novo amigo chega, por hora, chegam a vir desconhecidos, mas que, no final, tornam-se parceiros.
    Este é a verdadeira sintonia dos seres, conexão pura, entre natureza, ser humano, enfim, todo o eco-sistema. Dos tombos e escorregões, à terra marca os corpos, a grama não passa longe. As habilidades ali demonstradas geram assuntos que seguem pela semana inteira.
   Ao término do dia, fica a certeza, junto as dores musculares, de que, no próximo final de semana tem, de novo, amizade, suor, animação, bem-estar, farra e demasiado entretenimento.
   Viva ao todo, viva à vida! Sejamos todos um só! 


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Sobre questionar o mundo

    
     Em minhas ideias, transbordam questionamentos quanto aos meios sociais, culturais e existenciais. Buscar a origem dos conceitos que questiono, leva minha mente a ver o que envolve nossos problemas dentro de tais áreas que o ser humano vivencia.
     Entender das situações sociais que abrangem campos amplos de estudos ajuda-nos a libertarmo-nos das prisões criadas por mentes cheias de paradigmas que, ao invés de estimular a resolução, acarretam no deixar de lado e ignorar, estagnando novas visões. No ambiente do estudo o conhecimento nos eleva. Compreender à política, à economia, à dúvida, gera autonomia pelas vastas áreas do conhecimento. Quebrar conceitos dissolve a imobilidade mental que, por fim, nos guiam a iluminação. 
     Culturalmente, crescer e desfrutar do desconhecido pode romper más compreensões, abrindo caminhos ao saber. O hábito de um, deriva e distingui-o do outro. Sentir tais sensações e novas aspirações transcendem uma mente que parou, ousando a libertação.
    No existencial, o puro e o impuro são questionados, o bem e o mal, também. Julgo isso como benéfico, sobressaindo e erradicando os rótulos, que sempre tentam definir à existência. Não é necessário polemizar e fracionar individualidades, mas sim, entender à vida como o todo, todos como um. Por fim, sendo unidade, capazes de existir em sintonia e agregar valores reais aos distintos, mas sem, exclui-los do presente sentimento de unidade coesa.

"Unidade ser, para crescer
Individualmente evoluir, para usufruir
Ser o todo, junto ao todo
Paradoxalmente entender
Os mistérios do viver" 

sábado, 4 de outubro de 2014

Sem conceitos, apenas sendo!

Sejas tu a margem entre o amor e pluralidade e plenitude. Alia-te  junto ao outro como a rocha ao rio. Tudo é cabível em completa e serena atividade de estar presente.

"Ser e escrever
  Libertar e evoluir
  Sentir e deixar fluir
  Eis aqui, o eterno mistério de existir!"



Coeso ao Agora

Em meus traços
Sigo
Passo a passo
Ao infinito

Sem pudor ou amor 
Sem preconceito ou conceito
Em essência sou
Decadência e transcendência

Ora rei, ora plebeu
Ora vivo, ora morto
De encontro ao Agora
Que me guia sem horas! 

sábado, 27 de setembro de 2014

Muito se fala e pouco se sabe

     O homem prefere usar sua língua e seu talento perspicaz para difamar coisas sem considerar sua origem e, por vezes, não procura saber se suas palavras são verídicas.
     Informações vem e vão com demasiada rapidez.
     O princípio de todo conhecimento que adquirimos vem de uma informação. Devemos, primeiramente, antes de irmos de encontro ao comum ato de propagar falsas alegorias pelo mundo, buscar a essência de nossas informações. Abrir a caixa chamada mente e encontrar o abrangente mundo do saber, conhecer, sentir e poder, realmente, propagar a interação atingida.
     Seja em âmbitos políticos, sociais, culturais ou existenciais, o saber esta em nosso aberto livro de escolhas. Tais escolhas nos conduzem aos autênticos reinos do conhecimento.
     Que todos nós, em um conjunto que somos, desfrutemos do saber como uma criança que delicia-se com suas gostosas balinhas açucaradas.
     Libertemo-nos de nossos egos e orgulhos e guiemo-nos de encontro ao mundos das oportunidades intelectuais presentes na vida.
     Vamos ao mundo queimar o comodismo e a ignorância.

"A verdadeira morte é a ignorância." - Pitágoras 

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Delírio Mundano


Feliz é o homem que se encontra no real momento de conectividade com a vida e passa a desfrutar dela a todo tempo com harmonia e serenidade junto ao mundo. Tal homem não ve o seu ser separado, não rotula, não nomeia, sente-se como o todo, unido ao mundo, sendo ele, vivenciando ele. Com sua passividade para com a vida, o mesmo atingiu o amor em seu ponto mais sublime, ignorando o amor superficial praticado pelos seres que não vem a vida com a devida clareza e lucidez.

"Enxergas o teu tu acompanhado do mundo
  O faz companhia como se fosse a ti mesmo
  Sintas a verdade refletir o delírio consciente da vida!
  Vai ao mundo, sonhador!"

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Explore o agora!

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O poeta do imprevisto
Declara-se ao acaso
A cada momento de conectividade
Ao presente momento!
Eis no agora a vida e suas venturas!
Liberta o teu tu em prol do viver,
Exalta-te no agora e te depararás com os ventos
Que sopram e clamam pela vida.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Carpe Diem!

A simplicidade que o presente momento apresenta-nos pode ser tão libertadora quanto uma viagem ou fuga da realidade por instantes. O regresso do pensante a sua casa o ameniza e integra-o com o que ele tem de melhor em seus devaneios diurnos. Agora, ele prepara-se para escutar o que a noite dirá a ele em liguagens não verbais. Sua sintonia com o universo o faz sintilar em alegria e zelo ao verdadeiro momento de felicidade: chamado de estado de presença!

domingo, 31 de agosto de 2014

A incoerência na escrita e o viver

Meus posts variarão e por hora, estarão sem sequências que a língua portuguesa exige, então, caro leitor, perdoe-me por não ser sempre sequencial com meus textos. Como na introdutória do blog, buscamos, evoluir nossa escrita gradativamente.  
Meu vínculo com a arte de escrever começou a alguns meses, porém, minha prática de leitura se alastra desde minha infância. Desejo escrever livremente, variando meus posts de poemas sem estruturas à críticas, dicas, manuscritos que surgem de meu eu e demais conteúdos.
 Ao escrever, encontrei a porta para minha liberdade.
 Meu tempo altera a todo momento e na maior parte não o detenho para fins que gostaria, porém, no mundo onde a globalização apoderou-se e boa parte das reais interações e experiências se vão, encontrei no ser e no viver a meu modo, a auto-compreensão aliada ao auto-conhecimento. Meu pequenos escritos geralmente acabam por serem escritos em momentos onde utilizo o transporte público, que é o meio que utilizo para regressar para casa. Lá, com toda a oscilação das estradas e falas de pessoas a interagir, encanto-me e inspiro-me a devanear em mundos onde habito inconscientemente. Adoro escrever em frente a tela do computador, porém, o vagar pela cidade, com um bloco de notas ou algum resquício de papel, as minhas ideias saem da alma para o papel.
Concluindo, acredito que o que se escreve hoje, poder-se-a avaliar no futuro como manuscritos que eclodiram verdadeiramente de um homem que procurava a evolução e que, encontrou em si, o prazer de guiar-se com seu próprio ser.


"Encontro-me a desfrutar da vida;
 E a conhecer o que desconheço;
 Enquanto ser.
 Liberto-me e venho ao mundo,
 Viver e resguardar-me na história da existência!"

terça-feira, 19 de agosto de 2014

O Caótico Cenário da Educação

A busca pelo conhecimento conduziu o homem durante toda a sua história e por tal circunstância, a evolução nos foi apresentada e permitida. Chegamos a patamares que ninguém jamais chegou, tais como: criação de métodos educativos, desenvolvimento econômico, social e cultural.
O que incessantemente busco é o que mais se distância de mim quando entro em uma sala de aula. O ultrapassado método utilizado por nossa atual sociedade não traz e não motiva nenhum aluno, pois devido a sua restrição ao aprendizado com falsas teorias de que o seguir o pragmático livro nos trará a informação correta acaba por congestionar o interesse mundano em aprender e, por consequência, afasta o aluno da sala de aula. Não vejo o aprendizado como algo que eu deva 
ler, decorar, responder a algumas colocações e finalizado tal processo, livrarei-me de tal eventualidade contextualizada como desinteressante e sem fundamento.
A educação carece de esclarecimento e deve ser renovada. Voltada para a reinserção do aluno na sala de aula, fazendo com que o mesmo volte a estar focado na maior atividade e competência de nossa espécie: o desfrutar e gozar do aprender.
Afinal, o que aprendemos e cultivamos, levamos para lugares onde somente a informação pode conduzir-nos: ao censo crítico e afloramento da mente.
A educação deve ser a chave que abre o cadeado para a liberdade e esclarecimento através do saber e inovar e não um simples tempo escasso de beleza e conhecimento jogando-nos a cadeias que não nos libertam e sim, empurram-nos a um porão onde não há conhecimento, aprendizado e aproximação ao intelecto.
Que ponhemos um fim ao supérfluo cenário educacional mundano e revolucionemos o mundo através da maior libertação social, cultural e mental que é o despertar do intelecto!. 

sábado, 16 de agosto de 2014

Teoria e Originalidade

Ao longo da história, muitos homens observaram o mundo e a vida com outros olhos, de maneira diferente da sociedade à epoca. Destes, alguns registraram seus pensamentos através da escrita e, dessa forma, tornaram possível para as futuras gerações compartilhar de suas visões, entende-los. Os mais brilhantes são lembrados e referenciados ainda hoje e continuarão sendo por muito tempo. Marx, Nietzsche, Maquiavel, Bakunin, Freud são alguns exemplos. Grandes gênios do passado. E olhando para o presente, que são os gênios da atualidade? Podem-se listar poucos, pois a sociedade atual encontra-se em um paradoxo social: o original está em extinção, as teorias entraram em ação.

Atualmente, estudar as ideias dos mais importantes pensadores do passado começa na escola e, os mais interessados e inteligentes, conseguem facilmente ter acesso a conteúdos mais completos. O grande problema é que, na maioria das vezes, todas essas teorias são interpretadas pelos estudantes como verdades absolutas, ideias que precisam ser gravadas para a prova e para a vida. Esquece-se que são teorias, conjunto de informações dinâmico, que pode ser alterado, complementado e até contrariado.

Boa parte da sociedade contemporânea acredita que para um indivíduo tornar-se inteligente é necessário afundar-se em livros, folhear o máximos de páginas possíveis. Porém, dessa forma, extinguem-se os pensamentos próprios e a capacidade de refletir. Schopenhauer, em seu livro A Arte de Escrever, comenta que muitos eruditos inutilizam a própria razão através da leitura excessiva, transformando suas mentes em apenas um aposento de ideias alheias.

Com toda certeza, textos e livros de Platão, Weber, Descartes e afins são cativantes para o conhecimento humano. Entretanto, não basta apenas ler e conhecer a cabeça dos maiores gênios da historia. É preciso ter senso crítico, reflexão, análise, originalidade. É isto que diferencia um homem sábio de um papagaio que só repete vozes do passado. Assim que se formam novo gênios.

domingo, 10 de agosto de 2014

Sejam bem-vindos!

Esta exposição de ideias é uma construção conjunta entre dois jovens aspirantes no mundo da moderna comunicação. Jovens sonhadores com o objetivo de evoluir, crescer e adquirir experiência na construção de textos e argumentos.
O nome do blog, O Entardecer do Cotidiano, se deve ao fato de termos o nosso tempo limitado por conta de uma rotina diária de compromissos para com o trabalho e os estudos. O momento em que podemos realmente refletir e florescer nossas ideias é no fim do dia, após concluirmos nossas responsabilidades.
Pretendemos por meio deste, expor de maneira geral, nossos pensamentos, preocupações, ideias e devaneios.

"Aportamos na ilha da liberdade e queimamos o navio que nos transportou."
Jean-Paul Marat